QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO
Vivemos numa sociedade em mudanças e num momento excitante para as organizações. A sociedade percebe que a Qualidade de Vida e a Saúde são ativos importantes, envolvendo dimensões física, intelectual, emocional, profissional, espiritual e social.
Práticas inadequadas no ambiente de trabalho geram impacto negativo na saúde física e emocional dos empregados e na saúde financeira das empresas. Baixa motivação falta de atenção, diminuição de produtividade e alta rotatividade criam uma energia negativa que repercute na família, na sociedade e no sistema médico.
Segundo Domenico de Masi, vivemos e trabalhamos numa sociedade do futuro, mas continuamos a usar os instrumentos do passado. Felizmente, para algumas empresas inovadoras e conscientes, este cenário não faz parte de sua realidade atual
As dez melhores empresas para se trabalhar transformaram o ambiente de trabalho e a Saúde emocional e física em vantagem competitiva, tendo plena convicção estratégica de que quanto mais eliciar satisfação, mais retorno terão em produtividade, criando assim a visão de uma organização mais privilegiada, competitiva e equilibrada.
Definição:
Segundo a Organização Mundial da Saúde, Qualidade de Vida é um conjunto de percepções individuais de vida no contexto dos sistemas de cultura e de valores em que vivem, e em relação a suas metas, expectativas, padrões e preocupações.
Qualidade de Vida no Trabalho
O propósito de um programa de Qualidade de Vida ou Promoção de Saúde nas Organizações é encorajar e apoiar hábitos e estilos de vida que promovam saúde e bem estar entre todos os funcionários e famílias durante toda a sua vida profissional.
Um programa de Qualidade de Vida existe para gerar estratégias com o intuito de promover um ambiente que estimule e dê suporte ao indivíduo e à empresa, conscientizando sobre como sua saúde está diretamente relacionada à sua qualidade e produtividade.
Não é suficiente ter em mente mudar relevantemente o estado de saúde dos profissionais, mas também encorajá-los a cuidarem e gerenciarem sua própria saúde, adquirindo um ganho substancial na sua satisfação e crescimento, assim como no aumento de produção e redução de custos para a empresa
Benefícios
Melhoria da produtividade
Empregados mais alertas e motivados
Melhoria da imagem corporativa
Menos absenteísmo
Melhoria das relações humanas e industriais
Baixas taxas de enfermidade
Melhoria da moral da força de trabalho
Redução em letargia e fadiga
Redução de turnover
Missão Estratégica
A missão estratégica de um programa de Qualidade de Vida canaliza seus esforços para alcançar os seguintes resultados:
? Aumentar os níveis de SATISFAÇÃO E SAÚDE do colaborador/ consumidor/ comunidade. (Força de trabalho mais saudável)
? Melhorar o CLIMA ORGANIZACIONAL (ambiente, relações e ações saudáveis)
? Afetar beneficamente no processo de FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO humano, agregando competências (capacidade e atributos)
? Influenciar na diminuição da PRESSÃO NO TRABALHO e do ESTRESSE individual e organizacional (Menor absenteísmo/rotatividade; Menor número de acidentes)
? Melhorar a capacidade de DESEMPENHO das atividades do dia-a-dia. (Maior produtividade)
As dimensões da Saúde Integral e Qualidade de Vida
Para efeitos didáticos, dividimos a Saúde em Seis Dimensões: FÍSICA, EMOCIONAL, INTELECTUAL, PROFISSIONAL, SOCIAL e ESPIRITUAL.
Estas dimensões facilitam a consciência e o desenvolvimento da saúde integral, assim como a possibilidade de se ter uma visão sistêmica e seu posterior equilíbrio e expansão, pois sabemos que na vida sempre estamos buscando uma inter-relação harmoniosa dos vários aspectos e dimensões do ser humano.
Desde que o mundo exigiu novas e complexas interações em termos de excelência em relação à produtividade e a qualidade dos serviços prestados, estamos tendo que constantemente se adaptar a todos estes estímulos, comprometendo de alguma forma nosso aprendizado e saúde. Viver uma vida vibrante e feliz, na qual se utiliza o máximo que possui, com enorme prazer é um objetivo de vida. É o que dá qualidade à vida.
Como se comportar numa entrevista de emprego "A questão da postura também é fundamental para causar uma boa impressão durante a entrevista”. É preciso sentir-se seguro, mas sem parecer arrogante. A linguagem corporal, ou não-verbal, é a maior responsável por uma conexão imediata entre duas pessoas. Por isso, o entrevistador analisa a aparência, a voz e a maneira de se comunicar do profissional.
Na sala de espera não há nada mais desastroso do que um candidato sentado de maneira desleixada. Há ainda os que demonstram claramente seu nervosismo, seja balançando a perna, murmurando palavras desconexas (como se estivesse ensaiando uma fala), ou deixando os ombros caídos sem uma atitude visivelmente ansiosa. Portanto, mesmo enquanto aguarda o momento da entrevista, o profissional deve ficar atento à sua postura. A primeira impressão precisa ser positiva. Quando o entrevistador se aproxima, o candidato deve sorrir e cumprimentá-lo olhando diretamente para ele, apertar sua mão de maneira firme, porém cordial. Se apresentar problemas de sudorese nas mãos é importante usar um gel antitranspirante e manter um lenço de papel estrategicamente guardado no bolso do paletó ou dentro da agenda de mão.
A questão da postura também é fundamental para causar uma boa impressão durante a entrevista. O candidato deve manter o corpo ereto, mas sem denotar rigidez ou falta de flexibilidade. É interessante que se movimente em direção a seu interlocutor para demonstrar motivação pelo assunto, sem, contudo, ultrapassar os limites do bom senso. As roupas e acessórios que utilizar devem ser conservadores e neutros. Na dúvida, é melhor apostar no terno e gravata para homens e num conjunto de calça e blazer para as mulheres. Piercings e tatuagens não são bem aceitos por algumas empresas. Então, é melhor não deixá-los aparentes durante compromissos profissionais. Ainda neste quesito, vale ressaltar que maquiagem carregada, excesso de perfume, bijuterias chamativas e saias muito justas ou curtas incomodam o entrevistador, criando "ruídos" e dificultando a comunicação.
Assim, a avaliação pode ser prejudicada, pois o foco é desviado para fatores externos ao invés de ser mantido na experiência e na personalidade do profissional avaliado. É preciso sentir-se seguro sem ser arrogante, sorrir de maneira simpática sem, porém, ultrapassar as barreiras convencionais. Isso é importante para passar uma impressão confiável, mantendo, ao mesmo tempo, uma atitude descontraída. A voz e o volume do discurso também devem ser uma fonte de preocupação. Tanto numa entrevista por telefone, como pessoalmente, o entusiasmo e a energia são fatores determinantes. O vocabulário empregado revela a habilidade de comunicação do profissional e também seu nível sócio cultural. As palavras escolhidas e a maneira de pronunciá-las mostram algo sobre a pessoa e a forma dela interagir com os outros. Por isso, gírias e palavrões são proibidos neste momento. É importante usar um vocabulário que faça parte do seu dia-a-dia, mas sem esquecer que esta é uma ocasião formal. A comunicação não-verbal é, às vezes, mais forte do que a verbal. Muitos cargos requerem entusiasmo e energia. A entrevista é o momento certo para demonstrar suas habilidades sociais e interpessoais.
Afinal, pessoas dinâmicas e pró-ativas são sempre valorizadas. Pode parecer redundante, mas o fato é que a primeira impressão funciona como um "quebra-gelo". Se o profissional for visualmente agradável o primeiro contato já foi positivo.